sábado, 28 de março de 2009

Olhar e olhares.

Olhares humanos perdidos no infinito. Quero que me olhem com outros olhos, sem falhas, com falhas. Gostaria que minuciosamente seja observado meus passos, que tenham orgulho deles. Quero ir além. Que os bons olhos se aproximem, quanto aos outros, paguem para olhar. Que os olhares são como toques ardentes que podemos sentir de longe eu já sei. Eu apenas evito os que pedem a ser evitados, e às vezes eu observo de canto de olho para que não percebam. Quero que me observem com seus dois olhos e com eles descubram em mim mil conceitos. Que milimetricamente sejam aceitos meus atos propícios ao erro, observados um a um. Gosto daqueles olhares estranhos. Gosto dos olhares admiradores. Há algo mais bonito que o olhar? Se houver, faça o favor de não me apresentar.

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